sexta-feira, 12 de março de 2010

Com tanta polemica na internet em relação à vacinação do H1N1, vale um flash back da revolta da vacina....


Entre os dias 10 e 18 de novembro de 1904, a cidade do Rio de Janeiro viveu o que a imprensa chamou de a mais terrível das revoltas populares da República. O cenário era desolador: bondes tombados, trilhos arrancados, calçamentos destruídos tudo feito por uma massa de 3 000 revoltosos. A causa foi a lei que tornava obrigatória a vacina contra a varíola. E o personagem principal, o jovem médico sanitarista Oswaldo Cruz.

A oposição política, ao sentir a insatisfação popular, tratou de canalizá-la para um plano arquitetado tempos antes: a derrubada do presidente da República Rodrigues Alves. Mas os próprios insufladores da revolta perderam a liderança dos rebeldes e o movimento tomou rumos próprios. Em meio a todo o conflito, com saldo de 30 mortos, 110 feridos, cerca de 1 000 detidos e centenas de deportados, aconteceu um golpe de Estado, cujo objetivo era restaurar as bases militares dos primeiros anos da República.

A revolta foi sufocada e a cidade, remodelada, como queria Rodrigues Alves. Poucos anos depois, o Rio de Janeiro perderia o título de túmulo dos estrangeiros. Hoje, a varíola está extinta no mundo todo. E a Organização Mundial da Saúde, da ONU, discute a destruição dos últimos exemplares do vírus da doença, ainda mantidos em laboratórios dos Estados Unidos e da Rússia.

Rodrigues Alves assumiu a presidência da República em 1902, no Rio de Janeiro, sob um clima de desconfiança e com um programa de governo que consistia basicamente de dois pontos: modernizar o porto e remodelar a cidade. Isso exigia atacar o maior mal da capital: doenças como peste bubônica, febre amarela e varíola.

A futura Cidade Maravilhosa era, então, pestilenta. A situação era tão crítica que, durante o verão, os diplomatas estrangeiros se refugiavam em Petrópolis, para se livrar do contágio. Em 1895, ao atracar no Rio, o contratorpedeiro italiano Lombardia perdeu 234 de seus 337 tripulantes por febre amarela.

Segundo a oligarquia paulista do café, de quem Rodrigues Alves era representante, além de vergonha nacional, as condições sanitárias do Rio impediam a chegada de investimentos, maquinaria e mão-de-obra estrangeira.

O projeto sanitário deveria ser executado a qualquer preço. Rodrigues Alves nomeia, então, dois assistentes, com poderes quase ditatoriais: o engenheiro Pereira Passos, como prefeito, e o médico sanitarista Oswaldo Cruz, como chefe da Diretoria de Saúde Pública. Cruz assume o cargo em março de 1903: Dêem-me liberdade de ação e eu exterminarei a febre amarela dentro de três anos. O sanitarista cumpriu o prometido.

Em nove meses, a reforma urbana derruba cerca de 600 edifícios e casas, para abrir a avenida Central (hoje, Rio Branco). A ação, conhecida como bota-abaixo, obriga parte da população mais pobre a se mudar para os morros e a periferia.

A campanha de Oswaldo Cruz contra a peste bubônica correu bem. Mas o método de combate à febre amarela, que invadiu os lares, interditou, despejou e internou à força, não foi bem sucedida. Batizadas pela imprensa de Código de Torturas, as medidas desagradaram também alguns positivistas, que reclamavam da quebra dos direitos individuais. Eles sequer acreditavam que as doenças fossem provocadas por micróbios.

Jacobinos e florianistas, que já articulavam um golpe contra o presidente Rodrigues Alves, perceberam que poderiam canalizar a insatisfação popular em favor de sua causa: a derrubada do governo, acusado de privilegiar os fazendeiros e cafeicultores paulistas.

Dia 31 de outubro, o governo consegue aprovar a lei da vacinação. Preparado pelo próprio Oswaldo Cruz que tinha pouquíssima sensibilidade política , o projeto de regulamentação sai cheio de medidas autoritárias. O texto vaza para um jornal. No dia seguinte à sua publicação, começam as agitações no centro da cidade.

Financiados pelos monarquistas que apostavam na desordem como um meio de voltar à cena política , jacobinos e florianistas usam os jornais para passar à população suas idéias conspiradoras, por artigos e charges. Armam um golpe de Estado, a ser desencadeado durante o desfile militar de 15 de novembro. Era uma tentativa de retornar aos militares o papel que desempenharam no início da República. Mas, com a cidade em clima de terror, a parada militar foi cancelada. Lauro Sodré e outros golpistas conseguem, então, tirar da Escola Militar cerca de 300 cadetes que marcham, armados, para o palácio do Catete.

O confronto com as tropas governamentais resulta em baixas dos dois lados, sem vencedores. O governo reforça a guarda do palácio. No dia seguinte, os cadetes se rendem, depois que a Marinha bombardeara a Escola Militar, na madrugada anterior. No dia 16, o governo revoga a obrigatoriedade da vacina, mas continuam os conflitos isolados, nos bairros da Gamboa e da Saúde. Dia 20, a rebelião está esmagada e a tentativa de golpe, frustrada. Começa na cidade a operação limpeza, com cerca de 1 000 detidos e 460 deportados.

Mesmo com a revogação da obrigatoriedade da vacina, permanece válida a exigência do atestado de vacinação para trabalho, viagem, casamento, alistamento militar, matrícula em escolas públicas, hospedagem em hotéis.

Em 1904, cerca de 3 500 pessoas morreram de varíola. Dois anos depois, esse número caía para nove. Em 1908, uma nova epidemia eleva os óbitos para cerca de 6 550 casos, mas, em 1910, é registrada uma única vítima. A cidade estava enfim reformada e livre do nome de túmulo dos estrangeiros.

Cerca de quinze tipos de moléstia faziam vítimas no Rio do início do século. As principais, que já atingiam proporções epidêmicas, eram a peste bubônica, a febre amarela e a varíola. Mas havia também sarampo, tuberculose, escarlatina, difteria, coqueluche, tifo, lepra, entre outras.

Para combater a peste bubônica, Oswaldo Cruz formou um esquadrão especial, de 50 homens vacinados, que percorriam a cidade espalhando raticida e mandando recolher o lixo. Criou o cargo de comprador de ratos, funcionário que recolhia os ratos mortos, pagando 300 réis por animal. Já se sabia que eram as pulgas desses animais as transmissoras da doença.

Em 1881, o médico cubano Carlos Finlay havia identificado o mosquito Stegomyia fasciata como o transmissor da febre amarela. Cruz, então, criou as chamadas brigadas mata-mosquitos, que invadiam as casas para desinfecção com gases de piretro e enxofre. No primeiro semestre de 1904, foram feitas cerca de 110 000 visitas domiciliares e interditados 626 edifícios e casas. A população contaminada era internada em hospitais.

Mesmo sob insatisfação popular, a campanha deu bons resultados. As mortes, que em 1902 chegavam a cerca de 1 000, baixaram para 48. Cinco anos depois, em 1909, não era registrada, na cidade do Rio de Janeiro, mais nenhuma vítima da febre amarela.

Apesar de todos os incidentes, foi com a mesma firmeza que Oswaldo Cruz bancou a campanha contra a varíola. Na noite de 14 para 15 de novembro, enviou a mulher e os filhos para a casa do amigo Sales Guerra e seguiu, ele mesmo, para a casa do cientista Carlos Chagas, que mais tarde descobriria a causa do mal de Chagas.

Em 1907, de volta de uma exposição na Alemanha, onde fora premiado por sua obra de combate às doenças, Cruz sente os primeiros sintomas da sífilis. Envelheceu rapidamente: aos 30 anos, tinha já cabelos brancos. A sífilis causou-lhe insuficiência renal. Mais tarde, surgiram problemas psíquicos. Os delírios se intensificaram e conta-se que muitas vezes foi visto à noite, vagando solitariamente pelas dependên-cias do Instituto Manguinhos, que ele próprio ajudara a projetar, em 1903, e que receberia o nome de Instituto Oswaldo Cruz, em 1908.

Em 1916, foi nomeado prefeito de Petrópolis. A cidade, envolvida em disputas políticas, não recebe bem a nomeação. Oswaldo Cruz morreu, em 11 de fevereiro de 1917, com uma passeata de protesto em frente à sua casa.

fonte - http://super.abril.com.br/superarquivo/1994/conteudo_114370.shtml


sábado, 6 de março de 2010

SAPEKA rebate teste de fraldas

Bem, em respeito ao contraditório...estou publicando o email que a empresa SAPEKA enviou para mim pronunciando-se sobre o teste feito pela Proteste, e também explicando o processo de produção das fraldas.

SAPEKA rebate teste de fraldas

O Grupo Sapeka, empresa nacional com mais de 10 anos de atuação no segmento de descartáveis e fabricante das fraldas Sapeka responde ao teste de fraldas divulgado no dia dois de março, pela Proteste. As fraldas descartáveis da marca, que é líder de mercado na região Norte e Nordeste, contando com um índice de recompra dos consumidores de mais de 80%, são submetidas a testes em seu departamento de Controle de Qualidade e laboratórios externos. Segundo processo comparativo realizado com outros produtos do mercado, as fraldas Sapeka encontram-se apropriadas para o uso. A Sapeka sempre busca a melhoria em todos os seus produtos e analisará possíveis alterações na produção de sua linha de fraldas descartáveis, buscando sempre a total satisfação de seus consumidores.

PROCESSO DE QUALIDADE: Antes do produto Sapeka entrar no mercado, submete-se a uma engenharia de desenvolvimento iniciando com a comparação das fraldas já existentes no mercado, junto com as análises externas e internas em laboratórios capacitados, lembrando que todos os produtos da marca ainda passam por testes microbiológicos, toxicológicos e dermatológicos. Sendo assim, o produto Sapeka é encaminhado ao público consumidor apenas após a contraprova dos resultados obtidos. Para tais testes, o departamento de Controle de Qualidade da Sapeka observa determinados fatores que são determinantes para a comercialização dos produtos.

CAPACIDADE: De acordo com a especificação do produto da marca, a fralda Sapeka tamanho P tem capacidade de absorção teórica de 270 ml e retenção teórica de 159 ml de urina. O tamanho M tem capacidade de absorção teórica de 371 ml e retenção teórica de 210 ml de urina. O tamanho G tem capacidade de absorção teórica de 416 ml e retenção teórica de 238 ml de urina. O tamanho EG tem capacidade de absorção teórica de 416 ml e retenção teórica de 250 ml de urina.

PROCEDIMENTO: Os testes feitos em laboratório são submetidos a três dosagens em um intervalo de 30 minutos, sendo assim o tamanho P submete-se a três dosagens de 40 ml de urina em um intervalo de 30 minutos. O tamanho M submete-se a três dosagens de 60 ml em um intervalo de 30 minutos. O tamanho G submete-se a três dosagens de 70 ml em um intervalo de 30 minutos. O tamanho EG submete-se a três dosagens de 70 ml em um intervalo de 30 minutos.

TAMANHO: As fraldas Sapeka estão disponíveis nos tamanhos P, M, G e EG, dentro dos padrões de medidas exigidos pelo mercado brasileiro. Portanto, em relação ao seu preço baixo, a empresa esclarece que nada tem a ver com a modelagem da fralda, mas pelo fato da enxuta estrutura do Grupo Sapeka e sua estratégia de marketing.

RESULTADO: Os produtos Sapeka são avaliados por lotes produzidos de acordo com a performance de absorção e retenção. Absorção corresponde ao tempo de absorção do líquido na fralda. Retenção corresponde a quantidade de líquido absorvido. Sendo assim os produtos liberados para o mercado encontram-se aceitáveis para o uso, diferente do citado pelo teste da organização Proteste, que utilizou-se de métodos diferentes aos usados pela Sapeka.

Sobre o Grupo Sapeka

A Sapeka é uma empresa de descartáveis, localizada em Aparecida de Goiânia, Goiás e Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Com capital 100% nacional, foi fundada em 1999. Atualmente é composta por nove diferentes marcas, divididas em 20 linhas, totalizando 74 itens:

  • Fraldas Sapeka
  • Fraldas Sapeka Noturna
  • Fraldas Fluffly
  • Fraldas Super Fluffly
  • Fraldas para Adultos Maxfral Maturidade
  • Fraldas Geriátricas Fluffy
  • Absorvente Leve
  • Absorvente Única
  • Lenços Umedecidos Sapeka

O Grupo Sapeka conta com aproximadamente 960 funcionários, e possui 3 unidades industriais, duas em Aparecida de Goiânia (GO) e uma em Cabo de Santo Agostinho (PE), além de representantes comerciais em todo o Brasil.


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Para quem quiser conhecer o grupo, os produtos, vai ai o site! http://www.gruposapeka.com.br/


quinta-feira, 4 de março de 2010

Como vestir um recem nascido....


tem coisa mais dificil neste mundo? NÃO, NAO TEM!!! pior que voce compra 500 bodies de entrar pela cabeça, e se questiona - ai minha santinha, como assim, isso vai passar por esta cabeça? Sem contar que nada é firme, o pescoço, a cabeça, a fontanela...voce sabe que tudo quanto é recem nascido tá vestido, mas tem aquele sentimento - o meu pode ficar peladinho só hoje, nao é?

O básico - se voce está com frio, é pq está frio. Se voce está sentindo calor é pq está quente. Nâo precisa colocar luva, gorro, sapato, enrolar o pobre do coitado num cueiro porque dizem que bebe sente mais frio do que a gente. Sim, sente, mas também ele não é tao desregulado assim!!!!! Se está fazendo 40 graus lá fora...é 40 graus pra todo mundo!!! Um body de manga curta vai resolver, seu bebe não precisa ficar como veio ao mundo. Verifique SEMPRE como o bebe está. Vista-o e veja se os pesinhos estao frios...se as maos estao frias. Se as extremidades estao quentinhas, ele não está perdendo calor....entao nao precisa ficar luvado e meiado!

Ninguem discute que a melhor roupa é aquele que abotoa de cima a baixo. Voce abre a roupa, coloca o bebe em cima, sai fechando, pronto, super hiper mega facil. Mas...com braços que parecem que não estao ligados ao corpo, perninhas dobradas, além do cabeção, um bebê pode ser bem, mas BEM dificil de vestir. Vamos a algumas dicas (fonte:o Bebê - o primeiro ano de vida de seu filho, de A. Eisenberg, H.E. Murkoff e SE Hathaway, do original em ingles - What to Expect The First Year...sim, da mesma autora de O QUE ESPERAR QUANDO SE ESTÁ ESPERANDO).
- escolha roupas fáceis de por e tirar, golas largas ou com colchetes de pressao. Mangas - bem folgadas.
- só troque a roupa do bebe quando for realmente necessario, se o odor (odor???) das golfadas é desagravel, limpe as partes atingiddas com leito higienico umidecido, ao inves de trocar a rolpa do bb sempre que ele golfar. Ou, então, já pensou em usar um babador? é mais pratico de tirar e colocar. Mas, por favor, não compre babador de amarrar....os de velcro são bem mais praticos!
- vista o bb numa superficie plana, como o trocador, cama ou colchão do berço, e tenha algo por perto para distraí-lo.
- encare a hora de mudar de roupa como uma ocasiao de convivio, converse com o bebe, para que ele se distraia e não se sinta tão..exposto!!! bebes não gostam de ficar peladinhos....
- estique a gola com as maos antes de tentar colocar a roupa no bebe, ao inves de FORÇAR, passe a gola com delicadez pela cabeça do bebe, mantenha o decote o mais largopossível e procurando não prender o nariz ou as orelhas. Quando o bebe for maior...que tal uma brincadeira nesta hora??? daqui a mamae?? ta aqui!!!! cadê o bebezinho? ta aqui.....
- para as mangas, tente enfiar os dedos até alcançar as maos do bebe e puxalas, e não enfiar com força dos bracinhos ao longo da manda. dica que me deram - para mangas compridas, colocar uma meinha na mao do bebe, facilita e muito a hora de vestir....
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se a roupa tiver ziper (confesso que é dificil de encontrar) afaste o tecido do corpo do bebe para não belisca-lo.

No mais, depois de um tempo voce pega a manha! e pode sair com o bebe lindissimamente vestido!

quarta-feira, 3 de março de 2010

A proteste testou as fraldas descartaveis....

Sou assinante da proteste a anos, e não me arrependo!!!! Na revista deste mes, eles testaram as...FRALDAS DESCARTAVEIS! A matéria saiu na veja desta semana.

Uma marca de fralda é bem melhor que as demais, mas são poucas as que não são, pelo menos, aceitáveis. Testaram nove marcas de fraldas descartáveis e descobriram, ainda, que os produtos têm desempenho diferente para meninos ou meninas. E um problema que existe em quase todas (com exceção de duas) é que elas não permitem a respiração da pele do bebê.

http://veja.abril.com.br/030310/teste-fraldas-p-118.shtml

Ao completar 2 anos e meio, uma criança terá usado até 5 000 fraldas descartáveis. No bolso dos papais, isso significa um gasto entre 1 450 e 4 400 reais. Apesar de os ambientalistas torcerem o nariz para elas - porque levam cerca de 450 anos para se decompor na natureza -, essas fraldas são o que há de mais prático e confortável para os bebês.



Mas, em geral, é preciso testar vários modelos e marcas até chegar à fralda que melhor se adapte à anatomia do filhote. Há diferenças significativas entre as fraldas descartáveis. É o que revela um estudo técnico comparativo feito a pedido da Pro Teste, entidade de defesa do consumidor. Foram avaliados nove modelos de tamanho médio das marcas Pampers, Turma da Mônica, Johnson’s Baby, Pom Pom e Sapeka. No teste, "bebês robôs" dos sexos masculino e feminino em movimento, sentados, em pé e deitados de frente, de lado e de costas eliminaram urina sintética na mesma quantidade, frequência e velocidade de uma criança entre 2 e 8 meses. Ficou claro que alguns modelos são mais indicados para meninos e outros para meninas - por questão de anatomia. Quando o assunto é ventilação, nota baixa para quase todas. A maioria das fraldas não permite a respiração da pele do bebê. "Quanto mais leve e fina, mais confortável é a fralda", diz Marina Jakubowski, química da Pro Teste.

Absorção
Como deve ser: uma fralda eficaz deve absorver 250 mililitros sem vazar. Durante o dia, quando as trocas são mais frequentes, a capacidade de 200 mililitros é suficiente. Mas, à noite, o ideal é que a absorção seja um pouco maior, para não atrapalhar o sono do bebê nem molhar o colchão do berço
O que o teste apontou: durante o dia, todas as fraldas foram aceitáveis para as meninas - cujo jato de urina é centralizado. Já para os meninos (que fazem xixi para cima, para baixo e para todo lado), alguns modelos se mostraram ineficientes antes mesmo de atingir 164 mililitros. Mediu-se o volume de urina absorvido até a fralda vazar

Fotos divulgação

Assaduras e alergias
Como deve ser: a fralda deve permitir que a pele "respire". Quando isso não acontece, o calor e a umidade favorecem a ação de fungos e bactérias que causam problemas dermatológicos
O que o teste apontou: apenas uma marca se mostrou eficaz nesse quesito. Mais fina que as demais, é também a que apresenta o toque mais suave. As outras permitiram apenas uma pequena ou nenhuma entrada de ar
A melhor do teste:
Pampers Total Confort - Por seu material, foi a única que realmente deixou o ar circular internamente. Depois da avaliação, a fralda se mostrou mais seca que as outras

Conforto
Como deve ser: leve e fina
O que o teste apontou: a maioria das fraldas tem em torno de 25 gramas, mas algumas chegam a pesar 32 gramas, ou seja, 30% a mais do que a média. A espessura também varia bastante. A mais grossa do teste, por exemplo, tem quase o dobro de espessura da primeira colocada

As melhores do teste
Pampers Total Confort: 25,4 gramas e 7,9 milímetros de espessura
Pampers Supersec: 23,2 gramas e 9 milímetros de espessura
Pom Pom Top Confort: 27,8 gramas e 10 milímetros de espessura

Preço*


A mais barata:
Sapeka Azul.
O pacote com 24 unidades custa entre 6,98 e 9,90 reais. O valor da unidade varia entre 29 e 41 centavos
A mais cara: Pampers Total Confort.
O pacote com trinta unidades custa entre 18,50 e 26,40 reais. O valor da unidade varia entre 62 e 88 centavos

O que o teste apontou:
1) A quantidade de fraldas nas embalagens varia de uma marca para outra, o que pode induzir os pais ao erro. O que conta mesmo é o preço de cada unidade, que se obtém dividindo o preço pelo número de fraldas
2) É preciso ter sempre em mente o peso da criança e verificar, na embalagem de cada produto, qual o tamanho adequado a ela. O tamanho médio de uma marca pode ser equivalente ao pequeno de outra. Fraldas de tamanho menor são em geral mais baratas
3) Como a eficácia das fraldas varia para meninos e meninas, é importante fazer testes. Uma vez encontrado o melhor modelo, a economia pode ser de até 700 reais em um ano
4) É importante pesquisar preços. Algumas marcas, por exemplo, são mais baratas nos hipermercados. Outras custam menos nas drogarias

e para os ambientalistas de plantão:

Fazer uma opção verde na hora de vestir seu bebê pode ser uma tarefa árdua. Dois anos e meio de uso de fraldas descartáveis equivalem a quase 5 mil unidades que irão direto para o lixo sem reciclagem (o processo envolve um alto custo). Mas o que piora ainda mais a situação é que as empresas utilizam derivados do petróleo, na fabricação do material plástico que reveste as fraldas, e cloro, para branquear a celulose. Uma mudança nesses hábitos produtivos seria bem-vinda. Mas vale ressaltar que as fraldas de pano, dependendo de como você lida com elas no dia-adia, também têm impacto ambiental. Um estudo da agência do Meio Ambiente da Grã-Bretanha mostrou que, lavando todo dia as fraldas em alta temperatura, o impacto causado pelo uso de água, da energia e do sabão é semelhante ao do uso de fraldas descartáveis. Sendo assim, ao usar fraldas de pano, utilize temperaturas mais baixas, lave a maior quantidade de fraldas juntas possível e controle a quantidade de sabão – utilize o mínimo possível.

http://www.proteste.org.br/crianca/20100301/fraldas-descarteaacute-veis-maioria-eeacute-aceiteaacute-vel-Attach_s501031.pdf